quarta-feira, setembro 16, 2009

E não é que deu certo?

E lá estava eu aos seis anos, aprendendo a escrever na minha Cartilha da Turma da Mônica, e falando pelos cotovelos. Minha mãe conta que desde essa época ouvia reclamações dos meus professores de que eu conversava muito durante as aulas.

Quando não conversava, fazia letras de música para homenagear professores glutões ou metidos a galanteadores; era pega jogando truco, enrolava a professora e me dava bem; ou resolvia matar aula no mesmo dia em que todo mundo teve a mesma idéia, e ficava “consolando” a amiga desesperada que achava que ia ser pega e entregue para a mãe, na 8ª série;

Já no segundo grau, lutei com todas as minhas forças para tentar enfiar a matéria de Física na cabeça. Desperdicei minhas férias e da minha amiga Re estudando para a recuperação de meio de ano, mas no final lá estava eu pendurada de novo. E de novo. E, claro, de novo.

Mas nada como descobrir e lutar pelo que a gente gosta. Apesar da desilusão que me abateu por um tempo, consegui – com a ajuda de amigos, inesquecível – dar a volta por cima. Não tenho um mega salário, trabalho horrores, me estresso. Mas vale a pena. Hoje sou mais segura de mim, e essa sensação é impagável.

E não é que deu certo?

quinta-feira, setembro 10, 2009

Os 10 piores filmes da minha vida

Adoro cinema. Apesar de fazer um tempo que não vou, sempre fui meio aficionada pela chamada sétima arte. Não falo aqui como crítica nem nada, porque na teoria sei tanto sobre cinema quanto um homem sabe sobre cólicas menstruais. Falarei como simples espectadora que já perdeu horas preciosas assistindo a porcarias. E nem sei a razão de ter visto alguns deles, confesso.

Então, vamos lá.

10 – Déjà Vu: Denzel Washington, teoricamente, é sinônimo de filme bom. Esse, no entanto, é bom só no trailer. Achei confuso e cansativo.

9 - Batman & Robin: tudo bem, George Clooney é gato até debaixo d’água. Mas de Batman ele não agradou nem um pouco. E olha que nem esperava tanta coisa assim!

8 - Celular - Um Grito de Socorro: a Kim Bassinger é a protagonista. Eu queria o que?

7 – Constantine: Keanu Reeves e um mundo sombrio e diabólico. Eu devia estar muito fora de mim pra ter ido ao cinema ver isso...

6 - Mulher-Gato: gosto de alguns filmes de super-herói, e gosto da Halle Berry. Mas esse filme é ruim, ruim, ruim! Nada se salva. NA-DA.

5 - A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça: o primeiro é único filme que vi da dupla Johnny Depp e Tim Burton. Lembro-me bem do ódio que senti de ter visto esse filme, até hoje.

4 - A Feiticeira (2005) e Turistas: empatados em quarto lugar, histórias completamente diferentes mas filmes ruins de chorar. No primeiro, Nicole Kidman arrisca levar para as telonas a série de sucesso na TV. Quase chorei de vergonha alheia. O segundo, meio boicotado por aqui por falar mal do Brasil, vi na TV a cabo. Preferia não ter visto.

3 - Cara, Cadê o Meu Carro?: era uma segunda-feira à tarde, há muito tempo atrás. Fui com um amigo ver essa bosta. Não é a toa que não nos falamos mais.

2 - O Casamento de Rachel: esse é o mais recente de todos, mas já está na lista. Adoro a Anne Hathaway, e realmente a atuação dela está ótima. Mas achei o filme sem noção de tudo.

1 – Ronin: o pior de todos os tempos. Segue a sinopse.

“Vários espiões são convocados para encontrar maleta de conteúdo desconhecido. Mas a situação se complica quando os agentes descobrem que estão enredados numa trama de mentiras, traições e assassinatos”. Vi o filme todo e saí sem saber o que tinha na p**** da maleta. Preciso dizer mais?




sexta-feira, setembro 04, 2009

Paciência

Parece que aprendeu a expressão essa semana. Sempre que estou por perto o ouço falar “féla da mãe”, e morrer de rir.
É engraçado como coisas simples parecem grandes descobertas na visão deles. A liberdade de poder andar pela casa escovando os dentes sem babar, passar o dia de bermuda e chinelo... Até mesmo nadar pelado é divertido. Para ele, obviamente.

E tudo seria lindo se eu estivesse falando de uma criança de um ano e meio.

Mas estou falando de um senhor de mais de 70. Meu padrasto, no caso.

Senhor, dai-me paciência!

terça-feira, setembro 01, 2009

Novo/velho

Volto para este espaço que é só meu. Onde não existem cobranças ou julgamentos. Só divagações e, se Deus quiser, risadas.
Vim porque não me deixaram ir, apesar de o desânimo ter querido me puxar para baixo.
Vim porque preciso desabafar.
Vim porque gosto do feedback, e isso me faria falta lá.
Vim porque não posso me deixar abater pelas adversidades. Chego porque tenho que aprender a ultrapassá-las.
Chego com a humildade de quem não quer ser vista, mas não se importa de que a vejam.
Vim porque amo meus amigos, e eles fazem parte também desta história.